Guerra no Oriente Médio: Bombardeios em Gaza matam 40 pessoas incluindo crianças, em meio ofensiva intensificada de Israel
- Lara Andrade
- 17 de abr.
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O governo israelense busca o desarmamento do movimento e que seus combatentes abandonem o território
Pelo menos 40 pessoas morreram nesta quinta-feira (17) em consequência de uma série de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo informações da Defesa Civil local. As vítimas incluem crianças e mulheres, e a maioria das mortes ocorreu em campos de deslocados. Entre os ataques mais letais, um atingiu diretamente tendas que abrigavam famílias na área de Al Mawasi, em Khan Yunis, no sul do território, matando ao menos 16 pessoas.
A ofensiva israelense tem se intensificado desde 18 de março, quando foi retomada após dois meses de trégua na guerra entre Israel e o grupo Hamas. Desde então, o Exército de Israel ampliou os bombardeios e as operações terrestres em diversas regiões de Gaza. Até o momento, os militares israelenses não comentaram oficialmente os ataques desta quinta-feira.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defende que o aumento da pressão militar pode levar o Hamas a libertar os reféns capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra. A ação do grupo palestino em território israelense resultou em centenas de mortes e dezenas de sequestros, desencadeando uma resposta militar massiva de Israel contra a Faixa de Gaza.
Desde o início do conflito, dezenas de milhares de palestinos morreram, a maioria civis, segundo autoridades locais. A crise humanitária se agravou com o deslocamento em massa de habitantes e a destruição de grande parte da infraestrutura do enclave. Nesta quinta, além do ataque em Khan Yunis, outros bombardeios em áreas de deslocados em Beit Lahia, no norte, deixaram sete mortos.
