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Preservar o solo é preservar a vida, até na hora da limpeza

  • Foto do escritor: Ethos
    Ethos
  • 15 de abr.
  • 3 min de leitura

ABIPLA destaca o compromisso do setor com a sustentabilidade e ressalta a importância do uso correto de produtos de limpeza, evitando as misturas caseiras e os produtos clandestinos





Freepik
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Celebrado anualmente em 15 de abril, o Dia Nacional da Conservação do Solo é uma data que convida à reflexão sobre a relevância desse recurso natural, finito e vital para a vida no planeta. Neste contexto, ABIPLA Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes reforça a importância da preservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva e no uso de saneantes, incluindo o manejo adequado, sem a realização de misturas caseiras e com o uso exclusivo de produtos regulamentados.


“As misturas caseiras de produtos de limpeza, além de ineficazes e perigosas para a saúde, podem gerar resíduos com composição química instável, aumentando o risco de contaminação do solo e da água quando descartados de forma inadequada”, destaca Paulo Engler, diretor-executivo da ABIPLA.


O dirigente também alerta para o uso de saneantes clandestinos, aqueles que não apresentam número de processo da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em seus rótulos. "Esses produtos não passam por qualquer controle técnico ou regulatório e podem conter substâncias com alto potencial de toxicidade, com risco de danos ambientais ao solo e aos sistemas hídricos que recebem esse tipo de descarte", explica.


“A ANVISA, ao aprovar um produto de limpeza formal, avalia uma série de parâmetros de eficácia, estabilidade e segurança ambiental, incluindo os índices de biodegradabilidade, conforme exigido pela legislação. No caso dos produtos clandestinos, não há qualquer controle sobre a composição, o que representa um sério risco para a saúde pública e para o meio ambiente.”


Cuidado em toda a cadeia produtiva


O diretor-executivo da ABIPLA reforça que, há anos, as empresas do setor têm investido em soluções que minimizem o impacto ambiental em toda a cadeia de produção. A associação apoia iniciativas de suas associadas voltadas à redução do desperdício de recursos e ao uso consciente de insumos, com destaque para o desenvolvimento de fórmulas mais biodegradáveis, que se degradam mais rapidamente e com menor impacto ao solo e à água.


“A preservação do solo é um fator-chave para a sustentabilidade do planeta, e o setor de produtos de limpeza pode desempenhar um papel ativo nesse processo. Investir em métodos produtivos ambientalmente responsáveis e promover o uso correto de saneantes são ações que contribuem para a conservação do solo e o equilíbrio dos ecossistemas”, afirma Engler.


Ações concretas do setor


• Substituição de matérias-primas com alto impacto ambiental por ingredientes com menor potencial de bioacumulação, preservando a fauna microbiana do solo e reduzindo o risco de contaminação dos lençóis freáticos;

• Uso de sistemas de reaproveitamento e otimização da água nos processos industriais, promovendo eficiência hídrica;

• Oferta crescente de produtos concentrados, que exigem menor volume de embalagem, menor consumo logístico e geram menos resíduos;

• Ampliação de opções de refil, permitindo o reaproveitamento de embalagens originais e promovendo a economia circular;

• Investimentos em embalagens recicláveis e monomateriais, que facilitam o descarte e aumentam as taxas de reciclagem no país.


Compromisso com a legislação


As empresas do setor cumprem integralmente as legislações ambientais e sanitárias, como a RDC nº 47/2013, que estabelece boas práticas de fabricação de saneantes, com requisitos para produção, embalagem, armazenamento e controle de qualidade; e a RDC nº 622/2022, que regulamenta a manipulação, transporte e destinação final de produtos saneantes desinfetantes. Essas normas, emitidas pela ANVISA, garantem que os produtos de limpeza sejam desenvolvidos e fabricados de forma responsável, com o menor impacto ambiental possível.


“Para garantir um futuro sustentável, é fundamental que o setor adote práticas alinhadas com a legislação e comprometidas com a proteção dos recursos naturais. Proteger o solo é proteger a vida. O setor de produtos de limpeza tem a responsabilidade de buscar soluções que aliem eficácia e sustentabilidade, e a ABIPLA continuará a fomentar essas práticas entre seus associados”, conclui Engler.

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